No passado dia 12 de Julho de 2019, a Pró-Raia esteve presente na  cerimónia de Apresentação e Assinatura do Pacto para o Desenvolvimento 2030. Organizado pela MINHA TERRA, Federação Nacional das Associações de Desenvolvimento Local em representação dos 60 GAL- Grupos de Acção Local que estão credenciados para a gestão territorial do instrumento DLBC- Desenvolvimento Local de Base Local/LEADER.

PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL 2030
CIDADANIA RESPONSÁVEL, UMA CONDIÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE DOS TERRITÓRIOS… 
A INTERVENÇÃO E POSICIONAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES REPRESENTATIVAS DA SOCIEDADE CIVIL NA CONSTRUÇÃO DO SEU FUTURO.

Foi no Auditório do Centro Cultural de Campo Maior que se realizou na passada Sexta-Feira 12.Julho a Cerimónia de Apresentação e Assinatura do Pacto para o Desenvolvimento 2030. Organizado pela MINHA TERRA, Federação Nacional das Associações de Desenvolvimento Local em representação dos 60 GAL- Grupos de Acção Local que estão credenciados para a gestão territorial do instrumento DLBC- Desenvolvimento Local de Base Local/LEADER, o Encontro reuniu nesta vila do Alentejo, cerca de 200 representantes destas entidades e de todas aquelas – públicas e privadas – que se desejaram associar e apoiar este Movimento, contando ainda com a presença do Comendador Rui Nabeiro, empresário local e do Ministro do Planeamento Nelson de Souza, o qual no seu discurso validou a acção, assumindo espaço para articulação do futuro próximo em diálogo de proximidade com os Grupos de Acção Local. Reforçou ainda as mais-valias e constrangimentos das ferramentas programáticas actuais enfatizando a necessidade de todos os intervenientes contribuírem para a construção de fórmulas mais eficientes e eficazes em prol do desenvolvimento do país e, em particular dos territórios com maior fragilidade.

Na comunicação inicial a Presidente da Federação, Arquitecta Maria João Botelho, referiu e salientou toda a intervenção preconizada pelas ADL/GAL a favor dos territórios, reforçou a necessidade de maior diálogo entre todos os intervenientes na planificação do próximo período de programação a uma melhor adequação das medidas perante a diversidade e diferenciação de territórios e o sucesso da presnte iniciativa que congrega, à presente data, apresenta mais de 1500 SUBSCRIÇÕES de apoio a nível nacional entre Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia, Associações, Cooperativas e Confederações do sector agro-florestal, instituições de ensino e investigação, organismos públicos regionais e nacionais, CIM-comunidades intermunicipais, empresas e associações comerciais, IPSS- Instituições Particulares de Solidariedade Social, Colectividades culturais, recreativas e desportivas, Associações de Desenvolvimento Local/GAL, entre outras.
Ainda o discurso de Ricardo Pinheiro, Presidente da CIM- Comunidade InterMunicipal do Alto Alentejo e da Câmara Municipal de Campo Maior, o qual enfatizou o papel das Associações no desenvolvimento dos concelhos e regiões e da sua importância como agentes locais de desenvolvimento.

Paulo Madruga da Ernst & Young | Augusto Mateus & Associados abriu espaço para pensamento conjunto sobre “Os desafios do Desenvolvimento Local de Base Comunitária na programação 2021-2027”, deixando pistas para reflexão e acção em conformidade.

No Painel “Projetos Reais, Pessoas Reais“, moderado pelo Jornalista da TSF, Roberto Madruga, foram apresentados exemplos práticos e de sucesso de iniciativas apoiadas em diversos pontos do país tanto ao nível do Programa de Desenvolvimento Rural quanto do SI2E- Sistema de Incentivos ao Empreendedorismo e Emprego. Representando as Regiões de:
• AÇORES, o projecto “Espaço Açores – Loja dos Açores em Lisboa”
• LISBOA, o projecto “Vertente Natural” de Sesimbra
• CENTRO, o projecto “Senhor Avulso” de Abrantes
• NORTE, o projecto da Cooperativa Frucari “transformação de frutos secos de casca rija” de Macedo de Cavaleiros
• ALENTEJO, o projecto Train Spot de Marvão

Por fim, António Pombinho, Director da Federação Minha Terra, apresentou sinteticamente o conteúdo e propósito do Pacto, antecedendo a Assinatura Simbólica do documento por 14 entidades de Norte a Sul do País, representativas de todos as tipologias de entidades subscritores, bem como, dos representantes regionais dos GAL.

Este foi contudo o primeiro impulso para o processo de planificação e decisão dos contornos do próximo período de programação 2021-2027. Unidos em torno do propósito de fazer mais e melhor em prol dos territórios e suas comunidades, o caminho prossegue em espaço que se deseja de respeito, complementaridade, diálogo e conjugação de interesses e esforços, “dando a voz pelos Territórios, porque todos somos Território !!!!”

Texto e Fotos: ASM/Dueceira/FMT- GAL RC